terça-feira, 5 de junho de 2012


Algoz...?
Espreita na sombra o algoz
e prepara-se para o bote derradeiro.
Traz ele o olhar duro e feroz
por achar que é certo o que faz,
já que foi atacado primeiro.
Pensa que sua ação tem motivo justo,
foi por isso que planejou tanto.
Neste momento nada mais resta a fazer,
não há ninguém que o vai convencer
a deixar de se achar um justiceiro.
E ao pensar sobre essa história em particular,
será que se pode generalizar?
Haverá para esse ato punição?
Como saber a diferença, a medida
para distinguir castigo de reação?
Porque se hoje há algoz,
não houve antes outra condição?
Haverá resposta definitiva
para dirimir dúvida tão essencial?
Ficam as indagações,
que cada um reflita por si mesmo,
se e quando buscar por soluções...


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