Qual
a diferença existente
entre
compaixão e conivência?
Como
distinguir quando somente
o
compadecimento preenche a existência?
Por
que deixar-se permanecer
não
significa necessariamente
a
recusa em querer ver?
Quando
se pode perceber
que
algo é atinente a lição,
ainda
que se aperte o coração?
E
depois de tanta interrogação,
que
não se espante o que lê,
já
que não tenho resposta a tanto porquê.
Trago,
sim, a esperança do aprendizado
quando
se olha com amor para o lado
e
não se espanta com o que se vê.
Penso
que a confusão
entre
conivência e compaixão
só
poderá ser elucidada,
na
medida de entrega ao Onisciente.
Penso
que cada um deve se alegrar
por
estar na condição de enxergar
que
em tudo há o que aprender,
que
cada ínfimo momento de saber
compõe
a sua jornada.
Penso,
também, que ela será então,
tanto
mais abençoada,
quanto
mais for vivenciada
com
cuidado, consciência e alegria,
com
fé, compaixão e harmonia...
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