sonhos infantis, doces fantasias.
Sentia como se tivesse mil corações,
todos feridos, nenhuma alegria.
Também não sentia profunda tristeza,
desespero atroz ou confiança perdida.
Sentia cansaço, não via beleza,
como se estivesse anestesiada para a vida.
Ouvi, um dia, ao longe, muito longe, a esperança;
ela acenou, gritou por minha atenção,
eu de cá busquei ignorá-la.
Mas ela tanto fez que acabei por abrir mão
da rigidez da dor para abraçá-la.
Então descobri que podia deixar de ser criança...
Claude Monet |
Querida Fran,
ResponderExcluirEncarar nossas tristezas faz parte da caminhada. Que bom que até para isso há um crescimento.
Adorei a ilustração.
Acredita que foi o que imaginei para o seu livro?
Beijo da MS
A questão da idade da alma...é interessante como isso se processa.Acho que quando somos crianças trazemos um "lastro" de experiência passada, e a medida que crescemos a vida presente vai nos cooptando para novas situações que devem ser vividas.Talvez seja assim...
ResponderExcluirUm abraço