Traz ela
na face fria
o olhar
intenso, aflito.
Sua postura
é fugidia,
nada
nela é bonito.
O que
procura a triste menina,
vagando
por rua tão escura?
O que ou
quem a fez deixar de ser pura,
de ser
só criança,
quem destruiu sua esperança?
Também ela
não sabe contar,
tudo de
que se lembra é de chorar,
de dor,
de horror...
E eu
estendo meus braços,
desejo
ver brilho em seus olhos baços,
ofereço
proteção e amor.
Ainda não
sei sua resposta,
espero,
reitero minha proposta,
intenso
calor me acomete.
Pois por
um segundo vejo
passar
em seus olhos o lampejo
do
desejo de acreditar.
Meus braços
continuam abertos,
e ainda
que demore um século,
é esse
lampejo que sustenta
o meu
desejo de acreditar
que
ainda há esperança,
que a
menina triste possa voltar a confiar,
até quem
sabe um dia me amar...
Linda sua poesia!! tenho certeza que ela abraça muitas meninas!!
ResponderExcluirBjs
Que lindo, Fran..
ResponderExcluirGostei muito...
Alex Ferraz