quinta-feira, 30 de maio de 2013

À Neyda, a minha homenagem

Um dia a Neyda reproduziu as “13 linhas para viver” de Gabriel García Marquez; um dia eu me inspirei na fala de um personagem do mesmo autor e compus o poema que declamei ao meu marido no dia do nosso casamento, num dia 13...
E além de GGM, tivemos outros autores em comum. Como a Elizabeth Gilbert e seu livro “Comer, rezar, amar” - ela me disse certa vez que este livro mudou a vida dela. Mudou a minha também...
Hoje estou triste. Não exatamente por ela, que agora deve estar descansando em outro plano, onde imagino que não haja mais dor ou desilusões. Acho que triste por mim e por nós que ficamos sentindo a falta da bondade dela, de sua voz rouquinha e doce...
Nessa noite sonhei com ela: passava dirigindo um carro grande, bonito, estava com os cabelos soltos, o rosto aberto num sorriso e disse algo pra mim. Na verdade, “senti” que era algo relativo a poesia, talvez porque nos incentivássemos mutuamente a continuar nos expressando dessa forma...
E porque isto era algo em comum, deixo aqui registrado o meu sentimento de carinho, de agradecimento por ter tido, um pouquinho, a honra de sentir que era sua amiga.
A você, Neyda, tão doce e meiga, fica aqui o registro da minha saudade. Eu dedico essa poesia a você, que um dia me disse sobre ela:

 “Amei, ela é inspiradora, forte, acolhedora e cheia de esperança. Ao falar do caminho ela conforta, ensina e acolhe, vc devia jogá-la no universo para que outras pessoas se sintam tocadas por ela. Enfim, ela é simplesmente linda!!!
Bjos, Ne"

Alvo
Amor, felicidade no coração,
esta deve ser sempre a meta, o alvo
a ser alcançado, com determinação.
Duas coisas são muito importantes nesta jornada:
a meta estabelecida na missão a ser cumprida
e a doçura que preenche o coração quando a paz nele é cultivada.
Que cada um sinta-se um presente a si mesmo,
escolhido a dedo, com prazer e não a esmo.
Assim como se dá um presente a um amigo querido,
que sejamos para nós mesmos o mais bem-vindo amigo,
aquele a quem é mais fácil envolver em ternura.
Então assim estará aberto o caminho
para fazer o mesmo a toda criatura.
Pois acreditemos, só o amor é a resposta,
só com amor se encontra o caminho.
O amor sustenta aquele que se gosta,
o amor nunca nos deixa sozinhos.


4 comentários:

  1. Querida Fran,

    Gostei muito da apresentação do poema.
    Alias acho que você deveria aproveitar essa idéia no seu livro.
    Parece que quando a gente entra um pouco mais no contexto emocional aproveitamos mais.

    Beijos,
    MS

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    1. Obrigada, Maria Silvia,
      realmente a passagem da Neyda, uma pessoa mto querida e doce me tocou muito! Assim, foi o jeito que achei de expor os meus sentimentos. É interessante como há sempre um contexto para cada escrito, não é? Grata pela sugestão, vou considerar, sim, com carinho.
      Bjs,
      Fran

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  2. Quanta verdade em sua poesia!
    Um abraço

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    1. Grata, Guaraciaba! Abraços pra você também, sinta-se sempre bem-vinda!

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