O coração de quem
sofre é solo fértil
para o cultivo de dores
e lamentações.
Assim também é o ser
que não tem fé
e acredita que de nada
valem as intenções.
Ser um ser descrente
por uma vida inteira
é possível e até,
por certo, bem comum.
O problema porém é,
na hora derradeira,
arrepender-se e querer
consertar mil dias em um.
Àquele que ora lê
versos tão singelos
fica o alerta para que
reflita:
se fosse uma vida só,
como explicar-se-ia
tanta desdita?
Por que todos nós, tão
diferentes,
ao final somos iguais
no fim em pó?
No fundo, crer é uma
questão de escolha:
optar pelo que traz a
cada um a paz;
aprender que sempre se
recebe
na medida exata do que
se faz...
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