quarta-feira, 25 de junho de 2014

Ode a Minas Gerais

O céu de Minas é mais baixo,
é o que eu acho...
Subo as montanhas mineiras,
passo por porteiras,
ergo as mãos e posso tocar as nuvens,
são brancas penugens...
O céu de Minas me acolhe,
em azul profundo me envolve
e em mim dissolve
a dor por não mais em Minas morar.
Ah, Minas, você é o meu lugar,
minha raiz, meu bem-estar!
Um dia quero voltar,
abrir porteiras, subir os montes,
as nuvens tocar
e sentir o azul do céu de Minas,
que eu acho
que é mais baixo...






Muitas vezes me pego a pensar na linda terra em que nasci.
São Lourenço de Minas Gerais, de sol intenso, meu chão...
Só de lembrar do céu azul, do verde das montanhas,
sinto preenchido de amor e esperança o meu coração.
Por isso penso que me veio à mente o poema acima,
para mim, quase uma canção...






quarta-feira, 11 de junho de 2014

Preciso...

Preciso de carinho e acolhimento,
mas que não seja derramamento.
Preciso de apoio e segurança,
mas que não venha com temperança.
Quero sentir a força de um braço
que abraça
e suporta,
sem ter medo do amasso.
Quero tudo o que é o máximo!
O pouco,
o mais ou menos,
o quase,
eu dispenso.
Porque o titubear
é próprio do não confiar.
É sempre estar tenso e não deixar
que a paixão te transtorne,
te envolva e te adorne.
A vida já é feita de senão,
de talvez e de muita razão.
Preciso de paixão,
de sentir palpitar
o coração
e me dar,
me deixar levar,
me deixar conduzir
a um porvir
de encanto,
de sedução,
de sorrisos e não de pranto.
E que tenha carinho e acolhimento,
mas que não seja derramamento...

Gustav Klimt
Romero Britto

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O belo par

O bailarino gentilmente a conduz,
rodopia com segurança e acerto,
nem se importa se o lugar é ou não deserto.
Traz ela a face sorridente,
seu coração se aquece docemente
e ela baila brilhantemente,
tão linda como ouro que reluz.

Todo o tempo volteia o par,
embevecidos um com o outro,
são leveza e elegância a bailar.
Eu, cá de longe, torço por eles, 
que permaneçam felizes como agora.
Penso em ventura que vivi outrora,
tão semelhante ao que hoje assisto.

Com o coração feliz, saudoso embora,
envio aos dois o meu amor.
Que muita dança ainda aconteça,
todas elas em doce harmonia.
Eles merecem o bem que têm,
pois muito bem já fizeram, um dia...
Denis Nolet
Denis Nolet
Denis Nolet

Denis Nolet